O Brasil Visto pela Comunidade.

Não é de hoje que vemos dois mundos dentro de um só Brasil.


Podemos até diminuir esta visão e então dizer: Não é de hoje que vemos dentro de um único Brasil dois mundos diferentes. Onde um, é visto como o lado elitizado em que aqueles que lá se encontram não desejam perder seus privilégios e do outro lado é o mundo do qual queremos fugir, uma vez que ninguém quer para si ou para os seus apenas as migalhas deixadas pelos grupos exploradores. 

Bom, o que há de errado para termos uma situação tão desastrosa como esta que ocorre, não apenas no Brasil, más em todo o mundo.

Qual o porque de tanta ganância sabendo que uns detém muito enquanto outros nada, sem contar que ao partir não se levará nada. 

Passa-se tempo e mais tempo e alguns não aprendem que não adianta guardar riquezas pois elas não serão usadas por quem as guardou ou acumulou, mas sim por aqueles que virão posteriormente e, estes que virão, será ao receber os dotes serão pessoas de bom grado ou serão aqueles mimados que não olham para o próximo e apenas para si mesmos. Ai pergunto: A vida tem valor?

Quanto ao valor a vida, será que sabemos o quanto ela vale? Será que a vida do mais rico é mais valiosa que a do mais pobre? São perguntas que se forem feitas saberemos que haverão diversas respostas e, diante de tais questionamentos posso dizer: A vida é o bem mais precioso que temos e se não soubermos cuidar dela perderemos tempo e nada construiremos para ensinar aos que virão depois de nós. Assim, ao meu ver, não há riqueza maior que os amigos, não há riqueza maior que a felicidade de estar em família festejando a vida.

Agora, as pessoas que juntam fortunas nem sempre estão entre verdadeiros amigos pois alguns que os cercam podem apenas estarem bajulando na espera de algo e por trás falam o que realmente pensam. 

Ter amigos é muito importante e todos podem se dedicar a cultivá-los, afinal, não se compra amigos eles são conquistados com seu carisma. E, novamente questiono: será que os mais ricos têm em suas amizades amigos sinceros ou são somente amigos por interesses? Fica no ar tal questionamento.

E quanto aos mais pobres, será que cabe fazermos o mesmo questionamento. Vejo que sim, porém qual será a verdadeira razão de os amigos pobres estarem juntos em suas confraternizações, já que ambos não detém os recursos que detém um grupo de rico. Ai, pergunto, qual a razão da felicidade e, vou além, seus amigos são sinceros? Também fica no ar tal questionamento.

Entretanto, os mundos estão diferentes e cada vez mais segregados e por um lado temos os alienados e de outro os politizados. Por este
ponto de vista eu vejo que os politizados conseguem convencer aos de camadas mais simples a seguirem o que o grupo dos ricos desejam. E, neste quesito vejo que a persuasão dos politizados faz com que os mais pobres defendam os ideais dos mais ricos, pois os ricos, de maneira sutil conseguem persuadir ao pobre e este, por sua vez, defendem a elite.

Na outra ponta vemos que os ricos politizados defendem a sua classe e  não querem de maneira alguma se misturarem as classes operárias nem mesmo chegar a residir próximo às comunidades.

E diante do exposto qual é a lógica desta defesa contundente dos pobres em defenderem os mais ricos. Qual a real lógica?!!! Fica novamente a pergunta no ar para que o leitor faça suas ponderações.


Enfim, voltando ao ponto, quando é que os pobres irão compreender que eles devem olhar para os que estão ao seu lado, no mesmo chão de fábrica, tendo os mesmos problemas para resolverem. Quando é que nós pobres iremos compreender que devemos defender políticas que possam beneficiar a toda a comunidade afim de que todo um coletivo possa ser beneficiado ao invés de defendermos com unhas e dentes o capital especulativo. Temos que compreender as questões macroeconômicas e politicas para enfim trabalhar uma defesa coerente que venha possibilitar uma distribuição de renda e um aperfeiçoamento nas politicas públicas. 

Quando os mais pobres e os da classe média baixa compreenderem que deverão lutarem, unidas,   em busca de algo melhor para todos posso dizer que iremos diminuir um pouco mais a distância destes dois mundos que existem dentro de um só Brasil.

Diante todo o contexto e vendo os trabalhos que foram postados pelos alunos da Escola Mozart, os quais estão sendo e retratados nesta postagem, quis com este texto ressaltar o olhar dos autores dos cartazes em relação às suas visões sobre estas desigualdades. Será que cabe somente ao poder público resolver tal questão ou cabe a nós da comunidade reverter esta situação.


Nos cartazes, espalhados pela postagem, os criadores dos desenhos
e moradores da periferia vêm suas casas serem inferiores aos casas dos bairros nobres e é claro, querem e devem desejar a mudança. Devem cobrar por políticas mais sérias que possam minimizar os impactos, mas para que isto ocorra eu só vejo um caminho. O pobre e a classe média baixa devem se conscientizar de que eles devem olhar para o que está ao seu redor e se juntarem para buscar as mudanças necessárias. 

Tanto o pobre quanto a classe média baixa deve eleger parlamentares de suas origens, par que estes possam defender as políticas necessárias às suas bases eleitorais quando lá estiverem. Não adianta em votar em políticos da elite pois estes jamais irão trabalhar politicas para beneficiar a classe pobre e média baixa. Porém, o mais importante, o pobre deve cobrar que seu filho se dedique aos estudos para que no futuro este possa vir a ser o representante da sua comunidade. Assim, é importante que o pobre e a classe média baixa passe a se interessar pela política afim de não ir pela cabeça alheia ou pela mídia tradicional. 

Diante de toda a explanação vejo que o Brasil está nesta situação porque o Rico defende o Rico e o Pobre defende o Rico, Logo, ninguém está vendo o que está ocorrendo nos canais da política e ao votar em branco ou anular os votos estamos alimentando aqueles que deveríamos tirar do poder. E, como devemos fazer para mudar? Devemos nos atentar e na hora do voto temos que ficar atentos para não votar em parlamentares que não tenha compromisso com a nossa comunidade. 


Para finalizar posso dizer que quero um Brasil igual para todos e para isso há a necessidade de que todos tenham uma visão melhor a respeito da política, pois é por meio deste instrumento e de nos politizarmos que mudares de vez o Brasil e vamos, nós os mais pobres e classe média baixa parar de defender a classe mais rica, do contrário nada mudará e iremos no futuro ver retratados os mesmos cartazes, porém, por alunos diferentes.

Portanto, para que o tenhamos um Brasil mais igualitário temos que juntos melhorar, cada vez mais, a Escola Pública em que nossos filhos estudam, temos que estar todos lutando  pela valorização dos professores para que estes possam ter o prazer de ensinar nossos alunos.



Texto desenvolvido pelo:
Conteudista - Álvaro Jeronymo.


suporte.jp007@gmail.com

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